As diferenças climáticas são significantes nos biomas brasileiros, por isso é necessário observar questões como temperatura, volume de chuva e o tempo de exposição solar na região.
As gramíneas forrageiras de clima tropical se adaptam melhor em regiões mais quentes e com boa disponibilidade de luz, como as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, neste caso, são cultivadas principalmente espécies do gênero Brachiaria (Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens e Brachiaria humidicola).
Embora essas forrageiras sejam recomendadas para a região Nordeste, condições de baixa quantidade de chuvas e altas temperaturas em algumas regiões podem prejudicar o desenvolvimento dessas gramíneas.
Na região Sul do Brasil, são usadas desde forrageiras perenes de verão, como as do gênero Pennisetum e Brachiaria, até aquelas adaptadas aos invernos mais rigorosos, com baixas temperaturas, como cultivares de azevém, aveia e leguminosas.
Brachiaria Piatã uma boa solução para períodos de seca
O capim Piatã se adapta a solos de média e boa fertilidade das zonas tropicais do Brasil, onde outras cultivares de Brachiaria brizantha, como a MG-5 e o Marandu, são mais utilizadas e não suportam solos encharcados. A cultivar foi avaliada em muitas regiões criadoras de gado no Centro-Oeste brasileiro quanto às suas qualidades, onde demonstrou resistência e produtividade parecidas com as outras Brachiarias citadas. Portanto, é uma importante alternativa para a diversificação de pastagens.
A BRS piatã é também uma boa alternativa para a integração lavoura-pecuária por apresentar fácil dessecação e crescimento inicial mais lento que os capins Xaraés e Marandu, além das características favoráveis de manejo, arquitetura de planta e acúmulo de forragem no período seco.