Panicuns Massai
O capim Massai, gramínea forrageira da espécie Panicum maximum, apresenta um excelente desempenho no seguimento das cultivares dessa mesma espécie, tendo como principais características, a rápida adaptação à diferentes tipos de solos, como aqueles que apresentam baixos níveis de proteína. A alta resistência às cigarrinhas-das-pastagens, entre outras qualidades, torna o capim Massai uma excelente escolha para diversificar e viabilizar a sustentabilidade dos sistemas de produção dos bovinos de corte.
Sua principal vantagem é ter rusticidade, tolerância a solos temporariamente alagados, persistência e maior tolerância à seca.
Diferenciais da Semente
O capim Massai (Panicum híbrido vr. Massai) foi coletada na Tanzânia na rota entre Dar es Salaam e Bagamoyo em 1969, Leste da África, portanto, onde sua representação cultural ocorreu por variabilidade natural da espécie. É um cruzamento entre Panicum maximum e Panicum infestum, tendo sido testada antes de sua disseminação, por dois anos, de 1984 a 1986, pela EMBRAPA.
O capim Massai, forma touceiras com altura média de 60 cm e tem presença de folhas quebradiças, com pouca cerosidade e largura média de 9 mm. Apresenta lâminas e densidade média de pelos curtos e duros por toda sua face superior. Os colmos possuem aparência esverdeada e a bainha possui densidade alta de pelos curtos e duros.
Quantos às inflorescências, são intermediários entre uma panícula, típica de P. maximum, e um racemo, típico de P. infestum, devido ao fato de ser híbrido das duas espécies. Há presença de ramificações primárias curtas e nenhuma ramificação secundária. O verticilo é piloso. O cv. Massai tem um total de proteína bruta nas folhas (12,5%) e colmos (8,5%) sendo considerado pela Embrapa como um capim “precoce”, por florescer e produzir sementes diversas vezes ao ano. O cv, Massai, é caracterizado também pelo seu florescimento intenso, rápido e agrupado. A época de maior produção é em maio, quando atinge 85 kg/ha em média, em parcelas.
O capim Massai é caracterizado pela sua rusticidade e sua tolerância à solos encharcados, além de sua boa tolerância também aos períodos de seca. No que diz respeito ao plantio, exige níveis de médios a altos em fertilidade do solo, porém, tem menos exigência de adubação e manejo. Além disso, tem maior tolerância às cigarrinhas de pastagem, e quando foi avaliado em caráter de pastejo rotacionado, suportou cerca de 3,1 UA/ha (Unidade Animal por hectare) durante o período das águas, apresentando um ganho médio de peso vivo por hectare de até 600 kg ao ano.
Conheça também a linha fosfatada para uso na pecuária. Com a linha fosfatada da Mineirão Sementes, sua produção pode obter excelentes resultados!
Clique aqui e conheça o nosso diferencial de mercado.
Informações Técnicas
Hábito de crescimento | Cespitoso |
Estolonífera | Não |
Exigência em fertilidade | Média |
Saturação de bases esperada | 45% a 50% |
Responsividade á adubação | Alta |
Tolerância à acidez do solo | Média |
Tolerância à seca | Alta |
Tolerância à frio | Baixa |
Tolerância ao encharcamento | Média/Alta |
Precipitação (mm) | >800 |
Altitude | <2000 |
Resist. à Cigarrinha das Pastagens | Alta |
Taxa de semeadura (Kg SPV/HÁ) | 3 a 4 |
Profundidade de semeadura (cm) | 2 a 5 |
Facilidade/Rapidez cobertura/ solo | Média |
Produt.MS (ton MS/há/ano) | 12 a 19 |
Proteína bruta (%MS) | 6 a 12 |
Digestibilidade (%MS) | 48 a 74 |
Hospedabilidade – P.brachyuruse P.zeae (em relação ao milho ou soja) | Alta |
Hospedabilidade – M.incógnita,M.Javanica,H.Glycinese, R. Reniformis (em relação a soja) | Baixa |
Facilidade de consorciamento com gramíneas anuais | Intermediária |
Facilidade de consorciamento com leguminosas anuais | Desfavorável |
Tolerância ao sombreamento | Alta |
Facilidade de dessecação | Intermediária |